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Reuters decide cobrar por notícias online via paywall


Reuters, uma das maiores organizações de notícias do mundo, resolveu cobrar pelo acesso ao seu conteúdo online via paywall para atrair mais assinantes digitais. A empresa está inaugurando uma versão reformulada de seu site Reuters.com, que visa cobrir negócios globais, mercados e notícias gerais. A empresa planeja organizar eventos ao vivo e publicar boletins informativos para os novos assinantes sobre indústria automotiva e setor de energia, entre outras mudanças.

A Reuters pertence à Thomson Reuters Corp., que em janeiro fechou a venda de seu negócio de dados, o Refinitiv, para a London Stock Exchange Group. O anúncio do acesso pago ocorre dias depois que o veículo nomeou Alessandra Galloni como nova editora-chefe, nomeando uma mulher para o cargo pela primeira vez nos 170 anos de história da empresa.

Reuters anuncia que vai cobrar por notícias online.
Crédito: iStock

Com 41 milhões de visitantes únicos por mês, a Reuters permitirá que os usuários leiam cinco histórias por mês gratuitamente. Depois, a ideia é cobrar US$ 34,99 por mês pela assinatura. O valor é mais alto do que o cobrado pelo The New York Times (US$ 18,42 por mês) e mais baixo que o cobrado pelo The Wall Street Journal (US$ 38,99 por mês), que colocou seu paywall em 1996. A Bloomberg.com cobra US$ 34,99 por mês e adicionou o paywall em 2018.

A Reuters gera metade de sua receita do seu maior cliente, a empresa de dados financeiros Refinitiv, e também ganha dinheiro com publicidade online. Cobrar por notícias online tem sido tema de discussão entre os editores do veículo já há alguns anos. A publicidade online não traz a receita que os anúncios de impressos traziam e os editores acabam confiando em plataformas como Facebook e Google para levar conteúdo aos leitores.

O Google luta com legisladores da Austrália que querem que a gigante de buscas pague aos editores pelo conteúdo. Em meio à revolução das plataformas de mídias sociais, um projeto de lei local pretende dar mais vantagens aos editores ao negociarem com plataformas. Embora tanto o Facebook como o Google tenham iniciativas que pagam alguns editores para licenciar conteúdo, para muitos meios de comunicação as assinaturas online são parte importante dos fluxos de receita.

Fonte: The Verge

Olhar Digital

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