Caçador de tigres que era procurado havia 20 anos é preso em Bangladesh

Por Rogerio Magno em 01/06/2021 às 10:18:49
Pele, ossos e carne dos animais são vendidos para mercados ilegais. O caçador vivia na floresta e conseguia escapar para as matas quando percebia que a polícia se aproximava. Imagens de tigres-de-bengala feitas pelo Globo Repórter em 2018

rede globo

A polícia de Bangladesh prendeu um caçador de tigres que era procurado há 20 anos e é suspeito de ter matado cerca de 70 animais tigres-de-bengala.

O nome do suspeito é Habib Talukder, mas ele era conhecido como Habib Tigre. Como ele morava perto de uma floresta, frequentemente fugia para as matas quando a polícia se aproximava.

Dessa vez, a polícia recebeu uma informação de um denunciante e conseguiu prender Habib.

Ele atuava em uma espécie de manguezal que fica entre os territórios de Bangladesh e da Índia. Nessa região há uma das maiores populações de tigre-de-bengala do mundo.

Veja um trecho do Globo Repórter de 2018 sobre o tigre-de-bengala.

Globo Repórter fica diante do tigre-de-bengala, o rei das florestas asiáticas

Os animais são mortos pelas suas peles, ossos e também pela carne, que são vendidos em mercados ilegais e então revendidos na China e em outros países.

Habib tem 50 anos. Ele começou a vida colhendo mel de abelhas selvagens na floresta, mas acabou ficando conhecido nas caçadas aos tigres e pelas fugas da polícia.

Saidur Rahman, the local police chief, said that Habib Talukder – nicknamed “Tiger Habib” – lived next to the forest and would flee whenever officers raided the area.

Ele era respeitado e temido, de acordo com Abdus Salam, um homem que ainda colhe mel de abelhas selvagens na floresta. "Ele é um homem perigoso que poderia lutar sozinho com um tigre fêmea com filhos na floresta", afirma Salam.

Os tigres-de-bengala vivem em áreas de manguezais e são bons nadadores. Segundo o órgão governamental de florestas de Bangladesh, a população caiu de 440, em 2004, para 106, em 2015. Em 2019, o número de tigres subiu para 114.

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Fonte: G1

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