Quem politiza a ciência não se importa com origem da Covid-19, diz Constantino

Por Rogerio Magno em 04/06/2021 às 19:28:04

Recentemente foram divulgados e-mails que envolvem duas autoridades dos Estados Unidos, o infectologista Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, e Francis Collins, chefe dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA. Durante a pandemia de Covid-19, as diretrizes médicas de Fauci tem guiado a conduta do país em relação à doença. No entanto, as mensagens reveladas levantam uma série de dúvidas na população norte-americana, incluindo o questionamento relativo ao surgimento da pandemia com um acidente em um laboratório em Wuhan, na China. Os comentaristas do programa “3 em 1”, da Jovem Pan, analisaram o assunto nesta sexta-feira, 4. Para Rodrigo Constantino, o papel desempenhado pelas redes sociais e pela “mídia esquerdista” representam um ponto chave na discussão.

“O doutor Fauci é um burocrata de carreira e possuí denúncias esquisitas nas costas. Nesta pandemia, ele foi alçado pela mídia esquerdista ao papel da própria ciência encarnada. Tudo o que ele dizia virava regra, independente se tratava-se sobre uso de máscaras ou isolamento social. Isso é perigoso porque ele é um homem e, assim como todos os outros, está sob influência das paixões humanas – como o ego. Ele se tornou capa de todas as revistas, há livros e documentários sendo preparados sobre sua atuação, ele virou "o cara". Os e-mails mostraram que muito do que ele falava era influenciado por interesses políticos. Surgem muitas perguntas após estas mensagens, mas infelizmente quem está politizando a ciência não se interessa nas respostas”, disse.

Além disso, o comentarista reforçou a dúvida sobre a origem da pandemia. “Veículos de esquerda estão confessando que não levaram a sério a tese de que o vírus teria sido criado em laboratório porque Trump endossou esta versão. Isso é um absurdo jornalístico. Eles pensam que, todas as coisas ditas por Bolsonaro e Trump são mentiras. Inclusive, colocaram Fauci na posição de antípoda do ex-presidente dos EUA: um era o obscurantista, o outro a ciência. Estes e-mails mostram Fauci duvidando da eficácia das máscaras – sobretudo as de farmácia, jogando para baixo do tapete a questão relacionada à origem do vírus. E-mails foram trocados com Bill Gates e Mark Zuckeberg, que adotou uma postura de censura nesta pandemia, eliminando das redes sociais qualquer opinião que confrontava as de Fauci. As redes deram um enorme poder a este sujeito. O mais grave de tudo são as evidências que apontam que a entidade comandada por ele teria financiado pesquisas de ganho de função no laboratório Wuhan – pesquisas justamente voltadas para a manipulação artificial de vírus. Isso é muito grave”, concluiu.

Confira o programa “3 em 1” desta sexta-feira, 4, na íntegra

Fonte: Jovem Pan

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