"Não temos dados epidemiológicos populacionais suficientes para concluir epidemia, tivemos diversos problemas com levantamentos anteriores, o que não nos permite ter a análise de uma série histórica. Existem dados indiretos sobre busca por tratamento, porém, mostrando aumento significativo", afirma.
De acordo com Rafael Alcadipani, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as rotas de tráfico são parecidas com as rotas de outros entorpecentes mais comumente encontrados pela polícia, como cocaína e maconha. O crack vem do Paraguai e da Bolívia ou então é feito no próprio Brasil, com sobras da cocaína. Por ter efeito mais destrutivo, não é considerado a principal aposta dos traficantes, e é até mesmo proibido em presídios.
Alcadipani afirma que a apreensão em si pode ser um trabalho de enxugar gelo se não vier acompanhada de uma ação mais profunda contra as quadrilhas. "É preciso que os traficantes sejam pegos e a quadrilhas desbaratadas", afirma.
R7