Vale lembrar que essa não é a primeira restrição anunciada contra a Binance. Em março deste ano, a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) acionou o Ministério Público Federal (MPF) para o ajuizamento de ação pública de responsabilidade contra a Binance.
Já na semana passada, a Agência de Serviços Financeiros do Japão comunicou que a Binance estava operando no país asiático sem a permissão local.
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A recente repressão do Reino Unido contra a Binance é mais um sinal da tendência restritiva contra os ativos digitais adotados pelo mundo todo. Embora os investimentos nos ativos tenham crescido nos últimos anos, os impasses regulatórios também têm aumentado.
Em maio, a China proibiu que as instituições financeiras e empresas de pagamento do país forneçam serviços relacionados a transações de criptomoedas. Os Estados Unidos, por sua vez, passou a exigir que qualquer transferência de criptomoedas igual ou maior do que US$ 10 mil seja relatada ao IRS, serviço de receita do Governo Federal americano.
Também no mês passado, a Securities and Exchange Commission (SEC) da Tailândia deu o prazo de 30 dias para que o país proíba criptomoedas memes, NFTs e tokens de exchange. A Índia estuda banir as criptomoedas em seu país e aplicar multas em casos de posse ou transações desses ativos.
Naturalmente, todas essas medidas têm tumultuado o mercado de criptoativos. Embora esses investimentos sejam enquadrados como “ativos do futuro”, a falta de regulamentação coloca um grande ponto de interrogação sobre o que está por vir. E ao que tudo indica, as negociações desses ativos não serão tão fáceis e livres como no passado recente.
Fonte: CNBC
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Fonte: Olhar Digital