Harry participou de um evento sobre tecnologia e disse que mandou um email para o diretor-executivo da plataforma na véspera da invasão do edifício do Legislativo dos EUA. Príncipe Harry em Londres, em foto de 5 de março de 2020
Paul Edwards/Pool via REUTERS
O príncipe Harry afirmou na terça-feira (9) que ele avisou ao diretor-executivo do Twitter, Jack Dorsey, que a plataforma “estava sendo usada para preparar um golpe” no dia 6 de janeiro. Naquele dia, apoiadores do ex-presidente Donald Trump invadiram o edifício do Legislativo dos Estados Unidos e tentaram interromper os atos protocolares para certificar a vitória de Joe Biden nas eleições.
Harry deu a declaração durante o fórum de tecnologia RE:WIRED, nos Estados Unidos.
Leia também
Príncipe Harry e Meghan viram sócios de empresa de investimentos sustentáveis
Justiça autoriza entrega de documentos de Donald Trump sobre invasão do Congresso aos legisladores
“Aquele e-mail foi enviado no dia anterior. E então aconteceu (a invasão), e eu não tive contato com ele desde então”, disse Harry.
Invasão ao Capitólio: veja quem é o extremista que usava chifres e foi preso em 09/01/2020
O príncipe deu a declaração quando participava de uma discussão sobre a desinformação e o discurso de ódio em redes sociais.
Dorsey não fez nenhum comentário público sobre a revelação de Harry.
O príncipe Harry mora com sua esposa Meghan Markle na Califórnia. Ele participou como orador convidado, e por transmissão. Ele foi apresentado como o cofundador da organização Archewell.
O duque usou sua experiência pessoal com discurso de ódio online para dizer que as empresas de redes sociais não fazem o suficiente para impedir a disseminação de desinformação.
Ele disse que a internet está sendo definida pelo ódio, divisão e mentiras e que Isso não pode estar certo.
Veja os vídeos mais assistidos do g1