No próximo ano, o Rio Grande do Norte vai eleger um novo Governo do Estado, uma vaga no Senado Federal e dois suplentes, além de oito deputados federais e 24 parlamentares na Assembleia Legislativa. A inflação aumentou, os juros cresceram, a recuperação econômica está lenta e milhões de pessoas passam fome. A taxa de desemprego no RN chegou a quase 20%, apontam dados divulgados pelo IBGE. Isso representa um contingente de 238 mil pessoas buscando por uma oportunidade no mercado de trabalho.
Mesmo com o Auxílio Brasil de 400 reais para os brasileiros mais vulneráveis, existe uma expectativa que o voto no interior seja mais caro que em 2020. Em 2018, a governadora Fátima Bezerra chegou a gastar R$ 6.937.049,54. Seu adversário, Carlos Eduardo Alves (PDT), chegou a R$5.503.165,15 de custos. Até a campanha do ex-governador Robinson Faria (PSD) chegou a R$5.368.115,31. A campanha dos senadores Zenaide Maia (Pros) foi mais de R$ 1 milhão. A campanha mais modesta ainda foi a do Capitão Styverson (Podemos), que custou apenas R$35.585,77.
O ex-senador Geraldo Melo (PSDB) chegou a R$1.040.855,90 e o ex-senador Garibaldi Filho (MDB) teve R$2.009.763,91 de gastos. Para 2022, são R$ 5,1 bilhões para o fundo de financiamento de campanha eleitoral em todo Brasil. O valor equivale a um aumento de R$ 3,4 bilhões sobre 2018, uma alta de 200%. No último pleito, foram destinados R$ 1,7 bilhões para as eleições 2020.