Paxlovid reduziu em 89% risco de hospitalização e morte em adultos de alto risco, segundo a farmacêutica. Pílula contra Covid-19 da Pfizer
Pfizer/Handout
O órgão regulador de produtos médicos da China afirmou neste sábado (12) que deu aprovação condicional para o Paxlovid, medicamento da Pfizer para tratar a Covid-19. Este será a primeira pílula oral contra coronavírus aprovada no país asiático.
A Administração Nacional de Produtos Médicos disse que o Paxlovid foi aprovado para tratar adultos com Covid-19. O país prevê utilizar o medicamento para casos leves a moderados e fim de evitar o risco de progredir para uma condição grave. Um estudo mais aprofundado sobre a droga ainda precisa ser realizado e submetido à autoridade, segundo o órgão.
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Ainda não se sabe se China já está conversando com a Pfizer para adquirir o medicamento. A empresa também não se pronunciou sobre o assunto.
A aprovação deve impulsionar o lucro da Pfizer, que espera US$ 22 bilhões em vendas do tratamento somente neste ano.
Os executivos da Pfizer disseram que a empresa está em discussões ativas com mais de 100 países sobre o Paxlovid e tem condição de oferecer 120 milhões de unidades de pílulas, se necessário.
Embora várias vacinas estejam disponíveis em todo o mundo para ajudar a prevenir infecções e casos graves de Covid, incluindo uma fabricada pela própria Pfizer, existem poucas opções de tratamento para pessoas infectadas com coronavírus.
Em dezembro, a Pfizer divulgou os resultados finais do teste que mostraram que seu tratamento reduziu a chance de hospitalizações ou mortes em 89% em pacientes com Covid-19 em risco de doença grave, dado o tratamento dentro de três dias após o início dos sintomas, e em 88% quando administrado em até cinco dias.
Além da China, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) já aprovou o uso da pílula no continente europeu. O Canadá também já aprovou e comprou o medicamento da Pfizer para distruibuir para a população.
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