“Nós temos essas conversas o tempo todo”, disse o executivo. “Eu acho que, agora, o que vemos com a bitcoin e outras formas de cripto é que elas têm muito potencial para armazenar valores. [Mas] o mecanismo de troca é caro, e não é dos melhores para o meio ambiente. Conforme isso for ficando mais barato, mais ecológico, eu acho que você nos verá adotando as criptomoedas um pouquinho mais”.
Khosrowshahi não está errado: de acordo com estudos citados pela Columbia Climate School, a bitcoin sozinha pode elevar em 2º C (Celsius) a temperatura global da Terra e somente a mineração da criptomoeda na China pode gerar até 130 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) até 2024.
Ou seja: hoje, o bitcoin é um dos principais aliados do aquecimento global. Mas outro estudo, feito pela Universidade de Cambridge, indicou que, na China, o governo ampliou o seu controle e fechou a maior parte da estrutura de mineração de criptomoedas, o que fez com que mineradores procurassem fontes de energia mais baratas e renováveis, efetivamente reduzindo o impacto ambiental.
Apesar de tudo isso, o CEO da Uber parece certo de que o dia em que você pagará corridas com bitcoin chegará: “a Uber vai aceitar criptomoedas no futuro? Absolutamente, em algum momento. Esse não é o melhor momento [para isso]. Mas nós vamos sim”.
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Fonte: Olhar Digital