Moscou oferece a criação de novos caminhos para evacuação de civis, mas alguns deles levam à Rússia. Entenda as principais notícias do dia na guerra na Ucrânia. A guerra na Ucrânia chegou nesta terça-feira (8) ao seu 13º dia. Em meio a tratativas de cessar-fogo temporário e rodadas de negociações entre Rússia e Ucrânia, imagens do campo de batalha mostram que os ataques russos continuam e parecem, cada vez mais, atingir civis. Já são mais de 1,5 milhão de refugiados fora do país e um número ainda maior de pessoas que estão se deslocando dentro do território ucraniano ou presos em cidades cercadas pela Rússia.
Veja os principais fatos recentes da guerra:
A Rússia pode permitir a abertura de corredores humanitários a partir das 10h no horário de Moscou (4h no horário de Brasília) desta terça. Nesta segunda, depois de acusações mútuas entre os países por um fracasso nos acordos de cessar-fogo do fim de semana, Moscou anunciou a criação de seis novos corredores. Quatro dos caminhos oferecidos levam direto a Rússia ou Belarus. Os corredores humanitários partiriam de Kiev, Kharkiv, Mariupol, Chernigov e Sumy, que estão entre as cidades mais atacadas. Os ucranianos consideraram a oferta "imoral" por levar a território russo.
A Ucrânia afirmou esta noite que o major-general russo Vitaly Gerasimov morreu em combate na operação de invasão. Seria o segundo general russo morto na guerra. A Rússia não confirmou informação.
Negociadores de Rússia e Ucrânia se encontraram pela terceira vez desde o início da invasão nesta segunda-feira. De acordo com o porta-voz da delegação ucraniana, Mykhailo Podoliyak, há uma pequena e positiva melhora na organização dos corredores humanitários (entenda). Já o porta-voz russo, Vladimir Medinsky, disse que "ainda é cedo" para falar em avanços nas negociações, e que não dá para esperar que o próximo encontro trará um "resultado final";
Antes da reunião, um porta-voz russo disse que as demandas da Rússia são: que a Ucrânia não faça parte, em nenhum momento, da Otan; que reconheça a separação da Crimeia, anexada à Rússia; e que também reconheça a independência da região de Donbass;
Ainda nesta segunda, a Rússia prometeu interromper os ataques assim que a Ucrânia atender todas as demandas feitas, como mudar a constituição e ceder territórios (listadas aqui);
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