O Tik Tok está bem perto de fechar um acordo que prevê o armazenamento das informações dos usuários dos Estados Unidos pela Oracle Corp. A medida visa atender às normas regulatórias que vigoram nos EUA e pode ser fechada um ano e meio depois que um painel de segurança nacional, em solo norte-americano, expressou preocupação com um possível uso dos dados dos usuários pelo governo comunista da China.
No entanto, a ordem de manter a segurança nos dados não foi aplicada pelo governo de Joe Biden. No painel, conhecido como Comitê de Investimento Estrangeiro, um alerta foi divulgado sobre a situação, que agora pode ser resolvida por meio do possível acordo com a Oracle.
Há rumores de que a empresa tenha discutido a compra de uma participação minoritária no Tik Tok, em 2020, após constantes pressões por parte do governo dos EUA.
Segundo fontes ouvidas pela Reuters, a gigante da computação em nuvem deverá armazenar todos os dados dos usuários dos EUA em servidores sob gestão da nova parceria. Atualmente, o Tik Tok armazena alguns dados no Google Cloud da Alphabet.
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A ideia do acordo é que uma equipe de gerenciamento de dados atue como guardiã das informações dos usuários norte-americanos, mantendo uma vigilância constante sobre o Tik Tok.
A equipe será composta por engenheiros e profissionais de segurança cibernética. As empresas estão discutindo uma estrutura de operações de forma autônoma.
O TikTok também está explorando parcerias com outras empresas de tecnologia sobre firewalls e medidas de segurança cibernética, segundo a Reuters.
No entanto, o Tik Tok não comentou o assunto e um porta-voz informou por e-mail apenas que a empresa vem investindo em segurança de dados, com o objetivo de manter as informações seguras.
Sendo um dos aplicativos mais populares do mundo, o Tik Tok conta com mais de 1 bilhão de usuários ativos em todo o mundo.
As informações dos usuários dos EUA estão armazenadas nos data centers do TikTok na Virgínia, com backup em Singapura.
Mas os especialistas dos Estados Unidos estão cada vez mais preocupados com a utilização dos dados, principalmente no que diz respeito a segurança ,militar e de inteligência.
Via: Reuters
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Fonte: Olhar Digital