Na Avenida Paulista, em frente ao Masp, o protesto lembrou o início da invasão russa na Ucrânia, há um mês. Em frente à Prefeitura de São Paulo, um grupo fez um ato memorial pelas vítimas fatais da Covid. Manifestantes contra guerra da Ucrânia no Masp
Abraão Cruz/TV Globo
Manifestantes foram às ruas de São Paulo nesta quinta-feira (24) para protestar contra a guerra na Ucrânia e em memória dos mortos pela Covid na cidade.
Na Avenida Paulista, em frente ao Masp, o protesto lembrou o início da invasão russa na Ucrânia, há um mês. Com velas e cartazes, o grupo pedia o cessar fogo.
A operação que alguns anteviam que poderia ser rápida, pela superioridade militar de Moscou, se mostra mais complicada e demorada, além de muito destrutiva onde os ucranianos apresentam maior resistência.
O que a Rússia chamou de operação especial na Ucrânia virou a maior crise militar da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. No primeiro dia, 24 de fevereiro, diversas cidades ucranianas foram bombardeadas. Segundo a ONU, mais de 3,6 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia, a maioria em direção à vizinha Polônia. Oficialmente há uma estimativa de mais de 900 mortes de civis, mas a ONU alerta que o número deve ser bem maior.
Cartaz sobre um mês da guerra na Ucrânia
Abraão Cruz/TV Globo
Ato pela vida
Em frente à Prefeitura de São Paulo, um grupo ligado ao LabCidade, Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, fez um ato memorial pelas vítimas fatais da Covid-19.
Com um mapa ilustrativo da cidade, retrataram as desigualdades da pandemia, com maior número de mortes na periferia.
Mapa sobre a desigualdade na mortalidade por Covid na cidade de São Paulo
Arquivo pessoal