Defesa Civil registra 1,3 mil desabrigados e 73 mil afetados por enchentes no Rio Grande do Norte

Estado também contabiliza 1,3 mil pessoas desalojadas até este sábado (9). Governo reconheceu situação de emergência em 16 municípios.

Por Rogerio Magno em 09/07/2022 às 15:53:36
Equipes usam botes para levar cestas básicas a comunidades ilhadas em Nova Cruz, RN - Foto: Defesa Civil/Divulgação

Equipes usam botes para levar cestas básicas a comunidades ilhadas em Nova Cruz, RN �- Foto: Defesa Civil/Divulgação

O Rio Grande do Norte tem 1.314 pessoas desabrigadas pelas chuvas que ocorrem desde o dia 1º de julho e que se intensificaram entre a quinta (7) e esta sexta-feira (8). O estado já reconheceu situação de emergência em 16 municípios.

Segundo os dados divulgados pelo governo do estado na manhã deste sábado (9), o estado também contabiliza 1.354 desalojados e mais de 73 mil afetados por enchentes e seus efeitos até o fim da tarde de sexta-feira (9).

Em um período de 24 horas, entre a quinta e a sexta-feira, o setor de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn) relatou a ocorrência de chuvas em mais de 100 municípios, atingindo com mais intensidade o Agreste e o Litoral.

Em Nova Cruz, o volume de chuvas acumuladas desde o início do ano já superava 1.000 milímetros, colocando o município no grupo em que o inverno é classificado como "muito chuvoso".

Mas a cheia do Curimataú, dizem moradores, foi provocada pelas chuvas na cabeceira do rio, que nasce na serra do Cariri Velho, no município paraibano de Barra de Santa Rosa, entra no Rio Grande do Norte por Nova Cruz e deságua no mar em Barra do Cunhaú, no município de Canguaretama.

Técnicos foram enviados a Nova Cruz e Pedro Velho para avaliação da extensão dos problemas e atendimento às populações que ficaram ilhadas em suas comunidades.

O Curimataú transbordou deixando famílias desabrigadas em Nova Cruz, Pedro Velho e Canguaretama.

"Em Nova Cruz a comunidade do Bajuri ficou ilhada. O Corpo de Bombeiros está levando alimentos para os moradores dos locais mais afastados, onde não há acesso por terra. Na sede do município foi aberto um abrigo na escola municipal Nestor Marinho. "Estamos de prontidão, orientando as pessoas a não tentar atravessar o rio. Essa é nossa principal preocupação no momento", afirmou Jorimar Gomes, técnico da Defesa Civil do Estado.

Na escola, salas de aula foram transformadas em abrigo provisório para 25 moradores, a maioria crianças e adolescentes, da Rua Campo Santo, no Centro. Eles tiveram que sair de casa na noite de quinta-feira (7), quando as águas começaram a subir.

Fonte: g1.RN

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