Preço da cesta básica em Natal chega a R$ 429,35 em junho

Em maio, a cesta básica custava R$ 428,97; aumento foi de R$ 0,38

Por Rogerio Magno em 06/07/2023 às 07:40:18
Açougue e hortifruti apresentam menores preços dentro da cesta básica. Foto: Ta?nia Re?go/Age?ncia Brasil

Açougue e hortifruti apresentam menores preços dentro da cesta básica. Foto: Ta?nia Re?go/Age?ncia Brasil

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizou pesquisa de preço da cesta básica no mês de junho e identificou, na capital potiguar, um aumento no preço médio de R$ 0,38 em relação ao mês de maio, que custava R$ 428,97. Agora, com a alta, a pesquisa encontrou um preço médio da cesta básica de R$ 429,35.

No mês de junho, como durante todo o ano, a cesta básica mais barata foi encontrada nos atacarejos, onde o preço médio em junho foi de R$ 390,92. Seguindo a mesma tendência, os supermercados de bairro possuem o segundo melhor preço da cesta básica, um preço médio de R$ 435,98.

A cesta básica mais cara foi encontrado nos hipermercados e supermercados de maior porte com o preço médio de R$ 452,17, ou seja, esses estabelecimentos estão mais caros em R$ 16,19 em relação aos supermercados de bairro e R$ 61,25 mais caro que os atacarejos.

O Núcleo de Pesquisa acompanha semanalmente 26 estabelecimentos comerciais da capital potiguar, os pesquisadores coletam o preço de 40 itens que compõem a cesta básica, classificados em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifruti.

Nestas categorias são pesquisados três segmentos: oito hipermercados, sete atacarejos e 11 supermercados de bairro, contemplando assim as quatro zonas da cidade como: Hipermercados, Supermercados e Atacarejos.

O preço médio no início do ano foi de R$ 432,47, o maior custo encontrado pela pesquisa foi no mês de março com um preço médio de R$ 435,83 sendo o maior do semestre, por fim no mês de junho o custo da cesta básica ficou em R$ 429,35 em média.

Análise aponta perda de poder de compra para o trabalhador

Analisando o preço da cesta básica, o Núcleo de Pesquisa acredita que, no primeiro semestre do ano, o trabalhador vem perdendo o poder de compra de alimento, esse fato é verificado através de análise da cesta básica com o salário-mínimo de R$ 1.320,00 que, em tese, supriria as necessidades alimentares básicas de uma família com quatro pessoas durante um mês. Em relação a cesta básica, o custo médio no primeiro semestre do ano é de 35,40%, e isso representa 72,04 horas de trabalho no mês.

Açougue e hortifruti apresentam menores preços dentro da cesta básica

As categorias de açougue e hortifruti foram as que apresentaram maiores reduções em seus custos médios. As diferenças foram significativas, no início do ano a categoria de açougue estava com um preço médio de R$ 253,23 e no final do semestre o preço é de R$ 251,75, ou seja, uma redução de R$ 1,48.

Já a categoria de hortifrúti foi de R$ 53,84, no início do ano o custo médio era de 56,50 e no final do semestre essa categoria apresenta um custo de R$ 53,79, nessa categoria foi encontrado a maior diferença de R$ 2,71 no período.

A redução encontrada nas categorias de açougue e hortifrúti, e o preço médio delas ter se mantido constante durante o semestre confirma o percentual acumulado encontrado de doze por cento ter sido um percentual significativo.

Em relação à categoria de hortifrúti, a pesquisa tem encontrado uma maior redução em relação às demais categorias é referente a sazonalidades dos produtos que compõem essa categoria, ou seja, esses produtos estão.

Reforma Tributária pode aumentar preços das cestas básicas

Para o Núcleo de Pesquisa, foram observadas variações negativas e preços elevados em alguns meses deste ano, causando uma certa instabilidade nos preços ao consumidor final. No primeiro semestre, a pesquisa encontrou tensão no comércio varejista que foi desde a mudança na política econômica no início do ano, devido à troca de governo, até recentemente com a proposta da Reforma Tributária apresentada no Congresso Nacional.

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, afirma que: "caso a Reforma seja aprovada no Congresso Nacional, o aumento médio na tributação será de 93,5%, as regiões Centro-Oeste e Sudeste aparecem logo em seguida na lista, com altas previstas de 69,3% e 55,5%. Para a região Norte e Nordeste, o incremento deve ser de 40,5%, 35,8%".

Estudos realizados pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) do Mato Grosso indicam que produtos da cesta básica como carne poderão ter aumento de 10,3%. Também sofrerão aumento de preço com a Reforma Tributária, segundo o estudo, os preços do pão francês, leite, açúcar, café, arroz, feijão e óleo de soja.

Em junho, o preço médio da carne de primeira na capital potiguar foi de R$ 45,55, pela previsão do estudo o preço da carne elevará para R$ 51,15. Então, o consumidor natalense não terá boas perspectivas nos preços para um segundo semestre em relação a cesta básica e deve pesquisar antes de sair para as compras, segundo o Procon.

Os dados analisados apresentam preços que variam durante determinadas semanas do mês, assim como diferentes dias da semana. Com posse dessas informações levantadas pelo Núcleo de Pesquisa, o consumidor deve estar atento aos preços que variam durante o mês.

Fonte: Portal Agora RN

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