Femurn comemora sanção da Lei de compensação: "Resultado de esforço"

Segundo o presidente Lula, a nova lei assegura que nenhum município perderá arrecadação em relação ao ano de 2022

Por Rogerio Magno em 26/10/2023 às 08:14:43
Luciano:

Luciano: "Recursos são essenciais para o fortalecimento das cidades e atenuará dramas vividos por prefeitos"

"Essa conquista é resultado do esforço conjunto de todos os municípios do Brasil, unidos pelo movimento municipalista", afirmou o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Luciano Santos, ao comentar a sanção pelo presidente Lula (PT) da Lei Complementar 201/23, que viabiliza a compensação de R$ 27 bilhões até 2026 da União a estados e municípios por perdas na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), autorizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) antes das eleições presidenciais de 2022.

Segundo o presidente Lula, a nova lei assegura que nenhum município perderá arrecadação em relação ao ano de 2022. "Aos estados, vamos garantir a recomposição das perdas dos meses de julho e agosto de 2023".

Para Luciano, prefeito do município de Lagoa Nova, os recursos são essenciais para o fortalecimento das cidades e a medida atenuará um pouco os dramas vividos pelos prefeitos potiguares neste momento de desafios econômicos.

"Muitos municípios já estão com a uma lista imensa de credores em suas ordens cronológicas e outros sem conseguir cumprir o repasse completo das folhas de pagamento no último dia do mês. O repasse tem que ser agora, em outubro ou nos primeiros dias de novembro já não há mais condições de se esperar tanto tempo", falou.

R$ 277 milhões ao RN
O Rio Grande do Norte será contemplado com R$ 277 milhões ainda este ano. Inicialmente, estava previsto o repasse de R$ 92 milhões este ano e R$ 185 milhões em 2024, mas com as mudanças aprovadas na lei, o montante será transferido integralmente este ano. Do total, 25% (o equivalente a R$ 70 milhões) pertencem aos municípios.

Já entro dos R$ 10 bilhões que serão antecipados pelo governo federal, uma parcela considerável, no valor de R$ 2,5 bilhões, será alocada para os municípios brasileiros, os municípios do Rio Grande do Norte ficam com apenas R$ 64,3 milhões. Essa medida visa atenuar as dificuldades financeiras decorrentes da queda na arrecadação do FPM, proporcionando um pequeno alívio para os governos locais.

TRECHO VETADO
Lula vetou trecho da nova lei complementar que obrigava a União a assumir repasses para os municípios e para o Fundeb se os estados não fizerem isso. A justificativa foi a falta de previsão orçamentária e financeira.

O veto presidencial ainda será analisado pelo Congresso Nacional, em data a definir. Para que um veto seja derrubado, é preciso ao menos a maioria absoluta dos votos de deputados (257) e senadores (41), computados separadamente.

Fonte: Portal Diário do RN

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