Casos de conjuntivite aumentam no verão, afirma oftalmologista

A conjuntivite consiste numa inflamação ou irritação da conjuntiva, uma membrana fina e transparente que cobre a parte branca do olho

Por Rogerio Magno em 19/11/2023 às 07:02:26
Paciente com conjuntivite - Foto: Reprodução Internet

Paciente com conjuntivite - Foto: Reprodução Internet

"Os casos de conjuntivite aumentam com o verão. O calor e o tempo seco contribuem para a sobrevivência de microrganismos no ambiente externo e favorecem sua disseminação. Além disso, no verão é mais frequente a prática de atividades ao ar livre e em ambientes com aglomeração de pessoas, como praias e piscinas", afirma Breno Gustavo Rocha Dantas, oftalmologista do Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab), da UFRN/Rede Ebserh, a respeito da alta transmissibilidade da conjuntivite em épocas mais quentes.

A conjuntivite consiste numa inflamação ou irritação da conjuntiva, uma membrana fina e transparente que cobre a parte branca do olho. As causas podem incluir alergias à fumaça, maquiagem ou cloro de piscina, por exemplo, ou até mesmo em função de infecções ocasionadas por bactérias, ou vírus.

Os principais sintomas são vermelhidão ou lacrimejamento, coceira, sensação de areia nos olhos, ardência constante e secreção esbranquiçada ou amarelada.

Conforme o oftalmologista explica, os tipos mais comuns de conjuntivite são: viral, bacteriana e alérgica.

Na conjuntivite viral, o adenovírus, que causa doenças respiratórias, como resfriados, é comum observar a presença de secreção esbranquiçada nos olhos, além de febre e dor de garganta. Já a conjuntivite bacteriana, apresenta secreção mais volumosa e de tom amarelado. A transmissão, muitas vezes, acontece pelo toque, no momento em que alguém encosta a mão em um lugar contaminado e leva aos olhos. A conjuntivite alérgica é causada por crises alérgicas que incluem alimentos, poeira, pelos de animais, pólen, medicamentos, ácaros, insetos, entre outros.

Breno Gustavo Rocha Dantas destaca a respeito dos cuidados com a higiene das mãos para evitar o contato com os olhos, além de ressaltar as formas de prevenção:

"A transmissão ocorre tanto por contato direto com secreção de olhos doentes ou de forma indireta, por meio de objetos contaminados (toalhas, fronhas, óculos, maquiagem, frascos de colírios, etc.). Como forma de prevenção é muito importante identificar os pacientes doentes e afastá-los de suas atividades laborais ou escolares. É fundamental lavar as mãos com frequência, evitar coçar os olhos e não compartilhar objetos de uso pessoal. Além disso, é sempre importante higienizar objetos de uso comum, como, por exemplo, maçanetas de portas". O tratamento vai sempre depender do tipo que for diagnosticado pelo oftalmologista e um cuidado básico, recomendado nos três casos, consiste na limpeza das pálpebras com água ou soro fisiológico.

Fonte: Portal Diário do RN

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