Americanos acusados de elaborar plano para sequestrar governadora de Michigan viram réus

Uma parte do grupo pertence a uma milícia antigoverno. Se condenados, eles podem enfrentar a pena perpétua. Governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, em foto de maio de 2020

Rebecca Cook/Arquivo/Reuters

Seis norte-americanos viraram réus nesta quinta-feira (17) por terem feito planos para sequestrar a governadora do estado de Michigan, Gretchen Whitmer, porque ela havia imposto um lockdown.

Os seis foram presos em outubro. Eles são Adam Fox, Barry Croft, Ty Garbin, Kaleb Franks, Daniel Harris e Brandon Caserta.

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Uma parte deles pertence a uma milícia antigoverno chamada Wolverine Watchmen.

Adam Fox, um dos réus, afirmou que considerava Whitmer uma tirana porque ela deu ordem para as academias de ginásticas fecharem para tentar conter o coronavírus, segundo os promotores.

O advogado Parker Douglas, que representa Daniel Harris, disse que ele se declarou inocente porque, para ele, não houve de fato uma conspiração para sequestrar a governadora.

"Os promotores são vagos a respeito da natureza da conspiração, do suposto objetivo dela, e dos passos que meu cliente supostamente deu", disse o advogado, por e-mail.

Os representantes legais dos outros acusados não deram respostas aos pedidos de entrevistas.

Se forem condenados, os seis podem enfrentar penas perpétuas.

A acusação afirma que os homens se encontraram em julho para treinar o uso de armas e vigiar a casa da governadora. Eles chegaram a fazer mapas de qual a distância da delegacia de polícia mais próxima.

De acordo com a acusação, alguns deles também compraram material para o sequestro, como tasers e explosivos.

O vendedor, na verdade, era um agente do FBI infiltrado.

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