O Instituto Butantan, em parceria com a farmacĂȘutica chinesa Sinovac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford, entraram com requerimentos de autorização em carĂĄter emergencial para suas vacinas.
"Quis o acaso, para alguns; o destino, para outros; e a vontade de Deus,na fé inabalĂĄvel deste diretor, que fossemos nós a exercer ativamente esses ofĂcios, e tivéssemos, portanto, a missão, a honra e o dever de bem servir ao nosso legĂtimo e Supremo Senhor. Que Deus nos ilumine e inspire para que, neste domingo, tomemos a melhor decisão", disse Barra Torres.
Segundo a Anvisa, a reunião conta com a participação de cinco diretores do órgão, e a decisão é feita por maioria simples, ou seja, trĂȘs votos a favor ou contra definem o resultado. Antes da decisão, trĂȘs ĂĄreas técnicas fazem apresentações: a de medicamentos, que avalia os estudos de eficĂĄcia e de segurança; a de certificação de Boas PrĂĄticas, que analisa se os locais de fabricação tĂȘm condições adequadas; e de monitoramento de eventos adversos, que monitora e investiga depois da vacinação se as pessoas tiverem alguma reação à vacina).
No inĂcio da apresentação, Gustavo Mendes Lima Santos, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, ressaltou o aspecto histórico da decisão. "Este é um momento crĂtico. Este é um momento histórico. Esse tipo de autorização, a Anvisa nunca concedeu. Nunca vivemos uma situação como essa, de tanta exposição e de tanto senso de urgĂȘncia e necessidade que enfrentamos neste momento", falou ele. Segundo Lima Santos, os servidores da Anvisa "estão empenhados com dedicação no senso de urgĂȘncia que o caso requer". "Somos humanos, queremos que os produtos que sejam disponibilizados para o enfrentamento da pandemia sejam produtos eficazes, seguros e tenham qualidade".
Fonte: AgĂȘncia Brasil