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Em nota, a assessoria de comunicação do governo afirma que "um dos trechos" vetados é o que exigia o uso de máscaras em locais fechados com aglomeração de pessoas. Com isso, estabelecimentos comerciais, como shoppings, indústrias, igrejas e escolas não precisarão mais exigir de seus frequentadores a proteção individual.
O trecho vetado incluía no rol de locais e situações onde a exigência vigoraria "III – estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas".
Segundo a Secretaria-Geral, o problema é a última parte, "demais locais fechados". Para o governo, essa expressão permitiria a violação de ambientes particulares, exigindo o uso de máscara dentro de casas, por exemplo.
"A propositura legislativa, ao estabelecer que o uso de máscaras será obrigatório em demais locais fechados em que haja reunião de pessoas, incorre em possível violação de domicílio por abarcar conceito abrangente de locais não abertos ao público", diz a nota. "A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".
CNN BRASIL.