Rússia: quem não estiver vacinado terá poucas opções de trabalho, diz o governo

Por Rogerio Magno em 22/06/2021 às 08:32:49
Para o governo, os colegas vão se sentir ameaçados por uma pessoa que se recusa a tomar vacina. O país está pensando em fazer uma campanha de revacinação para contar uma alta do número de infecções atribuída à variante delta, identificada inicialmente na Índia. Médicos usando trajes especiais para proteção contra o coronavírus tratam paciente com Covid-19 em hospital municipal em Moscou, capital da Rússia, em 17 de junho de 2021

Denis Grishkin/Agência de Notícias de Moscou via AP

O governo da Rússia afirmou nesta terça-feira (22) que as pessoas que não foram vacinadas contra a Covid-19 ou não têm imunidade não serão capazes de trabalhar em todos os locais no país e que serão discriminadas.

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"A realidade é que essa discriminação vai se impor inevitavelmente, as pessoas sem vacinas ou imunidade não vão poder trabalhar em todos os lugares, não é possível, será uma ameaça para aqueles que estão em volta", disse o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov.

Na segunda-feira, o presidente Vladimir Putin avisou que a situação do coronavírus em algumas regiões da Rússia estava piorando, e as autoridades começar a citar a possibilidade de uma campanha de revacinação para tentar impedir uma nova alta.

Foram notificadas 546 novas mortes nesta terça-feira, o maior número em um único dia desde fevereiro. O número de casos nas últimas 24 horas foi de quase 17 mil. A variante delta, que foi inicialmente detectada na Índia, pode estar por trás do repique.

As autoridades tentam convencer as pessoas a se vacinarem. Há sorteio de carros e apartamentos. Quem não se vacina é ameaçado de perda de renda e demissão.

Na sexta-feira, o governo da Rússia afirmou que a recusa em receber a vacina é uma forma de niilismo (uma interpretação da vida pela qual não há sentido em nada),

A Rússia aprovou quatro vacinas domésticas. Uma delas, a Sputnik V, foi exportada a outros países.

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Fonte: G1

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