Segundo os especialistas, a queima acima foi possível graças à composição do SADM, que usou um alumínio com ponto de derretimento mais baixo. Em outras palavras: o componente começou a se desfazer antes, em uma altura bem maior do que normal.
O resultado foi considerado positivo pelos cientistas, que entenderam que empregar esse metal – ou compostos similares a ele – poderia fazer com que a queima de um satélite na atmosfera viesse mais cedo, evitando que destroços descessem à Terra do espaço, potencialmente atingindo áreas populadas ou colocando pessoas em risco.
Em uma época onde empresas privadas, como a SpaceX e a Blue Origin, estão ampliando seus trabalhos no lançamento de satélites comerciais à nossa órbita, uma ação como essa certamente seria bem-vinda. Vale lembrar, por exemplo, que o projeto de internet Starlink, da SpaceX, conta com uma constelação de milhares de minissatélites – hoje, por exemplo, pouco mais de 1,2 mil deles estão lá em cima, com projetos considerando outros lançamentos no futuro.
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Fonte: Olhar Digital