China exige exame negativo de Covid-19 para passageiros no embarque aéreo

Por Rogerio Magno em 21/07/2020 às 11:05:28
Exames de ácido nucleico precisam ser realizados a cinco dias do embarque em instalações designadas ou reconhecidas pelas embaixadas chinesas nos países de origem. Foto de arquivo de março de 2020 mostra aviões da Air China estacionados na pista no aeroporto de Pequim

Greg Baker/AFP

Passageiros de voos com destino à China precisam apresentar exames de Covid-19 negativo antes de embarcar, disse a autoridade de aviação do país nesta terça-feira (21), e o governo estuda como diminuir ainda mais o risco de casos importados de coronavírus em meio ao aumento das viagens internacionais.

Exames de ácido nucleico precisam ser realizados a cinco dias do embarque, disse a Administração da Aviação Civil da China (CAAC) em seu site, em instalações designadas ou reconhecidas pelas embaixadas chinesas nos países de origem.

As embaixadas avaliarão cuidadosamente a capacidade de exames dos países de origem e formularão procedimentos de viagem quando as condições de realização dos exames forem satisfeitas, disse a CAAC.

Passageiros utilizando máscaras como medida preventiva contra o coronavírus Covid-19 embarcam em um voo para Wuhan, na China

Hector Retamal/AFP

O anúncio chega no momento em que países enfrentam dificuldades com a capacidade e a velocidade da realização de exames. Em partes dos Estados Unidos, o recebimento dos resultados de exames pode demorar até duas semanas, e em alguns outros países os exames de ácido nucleico são reservados para pessoas que tiveram contato próximo com pacientes com Covid-19 ou que têm sintomas da doença potencialmente fatal.

No mês passado, a CAAC permitiu que mais companhias aéreas estrangeiras retomassem o serviço para a China e aumentassem o número de voos devido à recuperação econômica. Na sexta-feira (17), a alemã Lufthansa disse que dobrará o número de voos de e para a China continental nas próximas semanas, e a Air France KLM anunciou que recebeu aprovação para aumentar a quantidade de voos destinados à China.

Fonte: G1

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