A descoberta foi feita pelo astrônomo Scott S. Sheppard, da Carnegie Institution of Science, em dados coletados pela Dark Energy Camera (DECam) montada no telescópio Víctor M. Blanco, de 4 metros, localizado no Observatório Interamericano de Cerro Tololo (CTIO), no Chile.
“Embora o tempo do telescópio para os astrônomos seja muito precioso, a natureza internacional e o amor pelo desconhecido tornam os astrônomos muito dispostos a ignorar sua própria ciência e observações para acompanhar novas e interessantes descobertas como esta”, exaltou Sheppard.
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Ele explica que a temperatura da superfície do asteroide chega a quase 500 graus Celsius na maior aproximação do objeto com o Sol, quente o suficiente para derreter o chumbo.
O 2021 PH27 pode ter se originado no cinturão principal de asteroides entre Marte e Júpiter, e então foi chutado para dentro por interações gravitacionais com um ou mais planetas, explicam os pesquisadores.
Agora, a rocha espacial está entrando na conjunção solar. Ou seja, se movendo para trás do Sol, na visão da Terra. A estimativa é que o asteroide retorne à visibilidade da Terra no início de 2022, quando novas observações poderão determinar sua órbita com mais detalhes. A partir daí o 2021 PH27 receberá um nome como os conhecidos Bennu e Apophis.
Entenda como se nomeiam os asteroides na coluna publicada pelo astrônomo Marcelo Zurita no Olhar Digital.
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Fonte: Olhar Digital