Senado aprova polĂ­tica nacional de dados sobre violĂȘncia contra mulher

O Senado aprovou hoje (30) um projeto de lei (PL) que institui a Política Nacional de Informações Estatísticas Relacionadas à Violência...

Por Rogério Magno em 01/10/2021 às 06:37:08

O Senado aprovou hoje (30) um projeto de lei (PL) que institui a PolĂ­tica Nacional de Informações EstatĂ­sticas Relacionadas à ViolĂȘncia contra a Mulher (Pnainfo). O texto prevĂȘ a reunião e organização de dados sobre todos os tipos de violĂȘncia contra as mulheres. O PL teve origem no Senado, passou por anĂĄlise da Câmara dos Deputados, onde sofreu algumas alterações, e voltou para nova apreciação dos senadores e agora vai à sanção presidencial.

O PL pretende integrar dados de vĂĄrias frentes de combate à violĂȘncia contra a mulher, como os dos organismos de polĂ­ticas para as mulheres, de órgãos da saĂșde, da assistĂȘncia social, da segurança pĂșblica e do sistema de justiça, entre outros envolvidos no atendimento às mulheres em situação de violĂȘncia.

A ideia do projeto é permitir a rĂĄpida implantação de uma polĂ­tica de coleta de dados relativos à violĂȘncia contra a mulher. Dentre os dados coletados estão aqueles relativos às caracterĂ­sticas do agressor. Assim, informações como idade, raça/etnia, deficiĂȘncia, renda, profissão, escolaridade, procedĂȘncia de ĂĄrea rural ou urbana e relação com a mulher agredida constarão no banco de dados.

O perfil da mulher agredida também serĂĄ registrado na base de dados, bem como a relação com o agressor. Outros dados reunidos dizem respeito à quantidade de medidas protetivas requeridas pelo Ministério PĂșblico e pela mulher agredida; as ocorrĂȘncias registradas em órgãos policiais, as medidas de reeducação e ressocialização determinadas ao agressor e o quantitativo de mortes violentas de mulheres.

Dentre as alterações feitas na Câmara e acolhidas pelo Senado, estĂĄ a retirada da referĂȘncia a gĂȘnero. A definição de violĂȘncia contra mulher passou de "ato ou conduta baseado no gĂȘnero" para "ato ou conduta praticados por razões da condição de sexo feminino".

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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