Nesta quinta-feira (13), o valor de mercado da Ford superou os US$100 bilhões, depois que a ação da segunda maior montadora dos Estados Unidos chegou ao pico na Bolsa de Nova York, com valorização de mais de 4%, totalizando 136% ao longo de 2021, marcas que não eram atingidas há duas décadas. Com isso, analistas preveem que a montadora terá uma forte performance no quarto trimestre deste ano, tendo uma boa competitividade nos preços das matérias-primas.
Além da boa reputação na Bolsa, a Ford também foi beneficiada pelo anúncio da Tesla sobre a retirada em seu site da previsão de início da produção em massa da picape elétrica Cybertruck, que poderá concorrer com a Ford Ranger.
Outro cenário positivo foi o aumento do preço-alvo da ação da Ford no Deutsche Bank, passando de US$18 para US$24. A valorização foi um reflexo da previsão de que a empresa de automóveis continue se beneficiando do sucesso de sua linha de veículos elétricos. No fim da tarde, a ação estava cotada a US$25,19 dólares.
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O bom cenário da Ford nos Estados Unidos é bem diferente da realidade existente no Brasil. A montadora cancelou a produção de carros, jipes e caminhonetes no país em 2021, após anúncio divulgado em 2019.
Agora, os carros são importados da Argentina e do Uruguai. A saída causou a demissão de mais de 118 mil trabalhadores, com uma perda de massa salarial na ordem de R$2,5 bilhões ao ano.
Entre os motivos que influenciaram na saída da montadora do país estão a redução nas vendas, custo Brasi, atraso na produção de veículos híbridos e elétricos e também em razão dos aplicativos de transporte compartilhado, sem falar na perda de espaço para as montadoras asiáticas, como Hyndai e Toyota.
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Fonte: Olhar Digital