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O projeto é uma iniciativa paga pelo conselho local de Marzahn-Hellersdorf, distrito de Berlim. “Somos o único distrito em Berlim que comprou quatro avatares para suas escolas. O impulso foi a Covid-19, mas acho que este será o futuro muito além da pandemia”, disse o conselheiro distrital de educação Torsten Kuehne.
“Acontece de vez em quando, por várias razões, que uma criança não pode ir à aula pessoalmente. Então, o avatar pode dar a essa criança a chance de continuar parte da comunidade escolar”, explicou Kuehne.
Ele acrescentou que já havia trazido à tona o projeto em discussões políticas em nível estadual. “Eu gosto de qualquer maneira porque eu gosto do avatar”, disse o estudante Noah Kuessner, quando perguntado se ele está ansioso para ver Joshua novamente. “E eu gostaria mais se Joshi pudesse realmente vir à escola”, disse outro colega de classe, Beritan Aslanglu.
Colocado sobre a mesa, o robô é um busto metálico que transmite para o enfermo, em tempo real, a visão da lousa e dos professores. Ele ainda pode transmitir, via internet, o áudio do aluno, que pode interagir com a sala de aula, fazendo perguntas e comentários, como se estivesse fisicamente no local.
Para permitir tudo isso, o robô avatar conta com câmera e microfone para captar o conteúdo da aula, além de um alto-falante para que o aluno afastado possa ser ouvido pelos colegas que estiverem no ensino presencial. A câmera do robô ainda pode ser movimentada pelo aluno usando um software, o que permite que ele visualize outros pontos da sala.
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Fonte: Olhar Digital