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Segundo os pesquisadores, que registraram os resultados do experimento em um artigo científico na revista Nature, o brilho do plasma é criado por isótopos de deutério e trítio fundindo-se para formar hélio, essencialmente o mesmo processo que alimenta estrelas como o nosso Sol.
O objetivo de alcançar a fusão – um suprimento praticamente ilimitado de energia verdadeiramente verde (sem grandes impactos ao meio ambiente e por meio de fontes renováveis) e segura – é uma ótima notícia, mas infelizmente não ajudará em nossa batalha para diminuir os efeitos das mudanças climáticas. Há uma enorme incerteza sobre quando o poder de fusão estará pronto para comercialização. Uma estimativa sugere algo em torno de 20 anos.
A reação pode ter durado um recorde de cinco segundos, mas a quantidade de energia necessária para fazer a reação continuar ainda excede em muito a quantidade que foi obtida. Isso não significa que o avanço desta semana não tenha sido um grande passo para esse objetivo. “É realmente, realmente impressionante”, disse a física Josefine Proll, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda, que não estava envolvida na recente pesquisa, acrescentando que cinco segundos é um “grande feito”.
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Fonte: Olhar Digital