Executivo acusado de pedofilia não é mais funcionário da Meta

Por Rogerio Magno em 19/02/2022 às 00:41:28

A Meta, controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, confirmou o desligamento de Jeren A. Miles, agora ex-gerente de desenvolvimento da comunidade global. O executivo apareceu em um vídeo, sendo pego em uma operação amadora organizada para apanhar pedófilos.

No vídeo, que se tornou viral no YouTube e no Reddit, um grupo chamado Caçadores de Predadores de Indianápolis (PCI, na sigla em inglês) captura diversas pessoas, incluindo Miles. O ex-executivo da Meta não é visto praticando ou admitindo qualquer ato libidinoso com menores de idade.

Dúvidas jurídicas

Por conta da ausência de flagrante ou confissão de culpa, ainda não se sabe quais serão as implicações legais do caso de Miles. A única confissão do ex-executivo da Meta foi a troca de material gráfico com um garoto de 13 anos.

Miles deletou seus perfis no Twitter e Facebook após o vídeo se tornar viral. Além disso, ainda não se sabe se ele foi demitido ou pediu demissão da empresa de Mark Zuckerberg. “A gravidade dessas alegações não pode ser exagerada. O indivíduo não está mais empregado na empresa”, disse a Meta em nota.

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A empresa declarou estar investigando ativamente a situação, mas que não pode fornecer mais comentários sobre o caso. A história, porém, ainda vem sendo tratada como “fofoca” pela maior parte dos veículos de imprensa dos Estados Unidos, mas dentro da Meta, o tratamento é diferente.

Meta envolta em polêmicas

Smartphone com logotipo da Meta, a nova marca do Facebook
Meta tem sofrido bastante com uma série de polêmicas envolvendo a empresa. Crédito editorial: Sergei Elagin / Shutterstock

Desde 2021, a Meta tem sido atingida por um turbilhão de polêmicas, que vão desde denúncias envolvendo a privacidade dos usuários, engajamento em queda e uma postura antiética para conquistar lucro. E nem mesmo ter um executivo envolvido em um escândalo de pedofilia é novidade para a Meta.

Em 2017, o então chefe de visão computacional da Oculus, subsidiária de realidade virtual do então Facebook, Dov Katz, foi preso em uma operação contra abuso sexual de menores. Na ocasião, o executivo da, solicitou sexo a uma policial, que estava disfarçada como uma garota de 15 anos.

Via: Techcrunch

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Fonte: Olhar Digital

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