Vídeo: gabinete de Cristina Kirchner na Argentina é apedrejado

Por Rogerio Magno em 11/03/2022 às 10:58:53
Durante um protesto contra um acordo da Argentina com o FMI, manifestantes jogaram pedras no prédio do Congresso. Além de vice-presidente do país, Cristina Kichner é a presidente do Senado. Gabinete de Cristina Kirchner no Senado foi apedrejado

Cristina Kirchner, a vice-presidente da Argentina, publicou nesta sexta-feira (11) um vídeo com imagens de seu gabinete no prédio do Senado em Buenos Aires apedrejado por manifestantes que fizeram um protesto contra um acordo entre o país e o Fundo Monetário Internacional.

Na Argentina, a pessoa que ocupa o cargo de vice-presidente do país também é o presidente do Senado. Por isso, Cristina tem um gabinete no prédio.

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Cristina Kirchner durante uma coletiva de imprensa em agosto de 2020

Juan Mabromata/Reuters

A manifestação contra o acordo aconteceu na Praça do Congresso, que fica em frente ao prédio do Legislativo argentino.

O vídeo publicado por Cristina mostra pedras atravessando as janelas do gabinete e estilhaços no chão do escritório.

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“Um pequeno grupo de manifestantes começou a atacar intensamente com pedras o Congresso. As imagens que vocês estão vendo são de meu escritório depois das pedras. Paradoxalmente, foi o meu escritório o que atacaram. O escritório de quem enfrentou os fundos abutres, quem manteve fora do país o FMI cumprindo o legado do meu companheiro Néstor Kirchner e além disso construiu com sua decisão a Frente de todos que permitiu que derrotássemos Maurício Macri. Paradoxalmente ou intencionalmente...”

Acordo com o FMI

A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou na madrugada desta sexta-feira o acordo assinado com o FMI para reestruturar uma dívida de US$ 45 bilhões (cerca de R$ 225 bilhões), que agora deve receber aval do Senado para se tornar lei.

O acordo que autoriza o refinanciamento da dívida foi aprovado por 202 votos a favor, 37 contra --incluindo vários deputados do partido no poder--, e 13 abstenções.

A expectativa é de que o acordo seja aprovado no Senado nos próximos dias, já que a Argentina busca evitar o vencimento de um pagamento de 2,8 bilhões de dólares com o prazo de 22 de março.

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Fonte: G1

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