Operação da PF contra fraudes bancárias cumpre mandados no RN

Policiais federais cumprem 51 mandados de busca e apreensão em diversas Unidades da Federação para combater fraudes bancárias eletrônicas

Por Rogerio Magno em 30/05/2023 às 14:34:43
Créditos: Reprodução

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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (30) a operação Não Seja um Laranja 2, com apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), para desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes em contas?eletrônicas?mantidas em diversas instituições bancárias do país.

Policiais Federais e Civis cumprem 51 mandados de busca e apreensão em 17 estados e no Distrito Federal. Três mandados foram cumpridos em Natal. A investigação apura o caso de um determinado número de pessoas que cederam contas bancárias para receber recursos oriundos de golpes e fraudes.

A operação contou ainda com o apoio da Interpol por meio do Centro de Crimes Financeiros e Anticorrupção (IFCACC-Interpol).

A operação faz parte do Projeto Tentáculos, que tem como um dos principais pilares um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e a Febraban, vigente desde outubro de 2017, que se consolidou como referência interna e internacional de cooperação Público/Privada no combate às fraudes bancárias eletrônicas.

Nos últimos anos, a Polícia Federal detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais "emprestam" suas contas bancárias, mediante pagamento.

O "lucro fácil", segundo a PF, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como "laranjas".

A Polícia Federal alerta:

Emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, que tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

As penas podem chegar a oito anos de prisão, mais multas, e ainda serem agravadas se os crimes forem praticados com o uso de servidor mantido fora do Brasil, ou ainda se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável.

Essa é mais uma operação de caráter nacional que visa coibir essa criminalidade, a exemplo da ação realizada em agosto de 2022, que teve 43 mandados de busca executados em 13 Estados e no Distrito Federal.

Fonte: Novo Notícias

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