Estado fará censo para ter diagnóstico da educação

Por Rogerio Magno em 24/03/2024 às 08:51:33
Secretária Socorro Batista nega que existam professores sem lotação no quadro do Estado - Foto: Adriano Abreu

Secretária Socorro Batista nega que existam professores sem lotação no quadro do Estado - Foto: Adriano Abreu

A Educação do Rio Grande do Norte passará por um Censo a partir da próxima segunda-feira (25) para atualizar informações, cadastros e detalhes da lotação dos mais de 17 mil professores e servidores do segmento no Estado. Nas últimas semanas, o Sindicato dos Servidores da Administração Direta do RN (Sinsp-RN) denunciou que havia 3.207 professores sem lotação definida no Estado, número que a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC) não reconhece. A realização do Censo, segundo a pasta, não tem relação com a denúncia do Sinsp.

A realização do Censo foi determinada por meio de uma portaria interadministrativa publicada nesta semana pela SEEC e Secretaria de Estado da Administração (Sead). O Censo começará a partir da próxima segunda-feira (25) e irá até o dia 26 de abril. A portaria estipula que a não prestação de informações pode ensejar em suspensão de pagamento no mês seguinte.

"Essa é uma iniciativa da própria SEEC e tem como objetivo a necessidade de atualizarmos os dados cadastrais dos 17 mil professores e demais funcionários que temos na rede. Outro objetivo é dirimir qualquer dúvida que possa existir em relação ao cumprimento da jornada de trabalho e para corrigir possíveis desvios em relação ao cumprimento dessa jornada. Nossa intenção era fazer ano passado, mas foi um ano atribulado e não tivemos condições efetivas para realizá-lo", explicou a secretária de Educação, Socorro Batista à TN.

A secretária de Educação rechaçou a hipótese de que há "professores fantasmas" na secretaria de educação e disse que o Censo "nos dará essa resposta" para eventuais esclarecimentos. "Não quero dizer isso dos meus colegas nem acreditar que isso exista. Acho até injusta essa expressão", disse.

"Os dados apresentados pelo Sindicato possuem inconsistências. Por exemplo: dos profissionais que eles apresentam como desalocados, 1.262 são afastados por licenças diversas, seja saúde, tempo de serviço, capacitação. Além disso, temos cerca de 1.000 que estão permutados em convênios com prefeituras. Cede-se um profissional e recebe-se outro. Esses convênios ainda não foram assinados e publicados e portanto as pessoas não aparecem no sistema, mas é fato que elas estão nos locais de trabalho, nos municípios, cumprindo jornadas. Já temos uma redução significativa restando esclarecermos cerca de 945 profissionais, que temos uma previsão que parte deles sejam professores que não foram alocados no sistema pelos seus diretores", explicou Socorro Batista.

Fonte: Tribuna do Norte

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