Salvo algum impedimento no decorrer dos pedidos de registros de candidaturas na Justiça Eleitoral em agosto, levantamento da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) aponta que 59,3% dos 167 prefeitos atualmente no exercício do cargo têm direito à reeleição. Ou seja, 99 dos atuais gestores, caso saiam vitoriosos nas urnas em 6 de outubro, terão mais quatro anos de mandato a partir de 1º de janeiro de 2025. Outros 68 prefeitos que estão no segundo mandato, já foram eleitos em 2016 e reeleitos em 2020.
A menos de quatro meses das convenções partidárias, a acomodação política na reta final do prazo para filiações partidárias, encerrado no sábado (6), levou oito prefeitos que buscarão a reeleição, a trocarem de partidos: Cássio Fernandes (Riacho de Santana), deixou o PL pelo PP e Lidiane Marques (Tibau) migrou do PSDB para o União Brasil.
Os partidos políticos com maior número de prefeitos que poderão oficializar candidaturas nas convenções partidárias entre 20 de julho e 5 de agosto, são o MDB, com 27 e PSDB, 15 e PL, 12, seguidos de União Brasil, 11; Progressistas e PSD oito e Republicanos, cinco.
Já na região do Alto Oeste, que conta com 30 municípios, disputarão a reeleição 18 prefeitos. Na região Oeste são 16 municípios, com dez prefeitos tendo direito ao segundo mandato, enquanto na região de Mossoró/Salineira são sete municípios, cinco com direito à reeleição.
A região do Potengi tem 11 municípios, podem concorrer ao segundo mandato seis prefeitos, e em relação a chamada região Central, são sete municípios e cinco prefeitos postulantes à ree-leição. Dentre oito municípios da região do Mato Grande, disputarão segundo mandatos quatro prefeitos e no chamado Litoral Norte conta com nove prefeitos, dos quais sete vão tentar outro mandato.
Entre os 14 prefeitos da região do Trairi, tentarão a reeleição nove gestores municipais e na região Agreste tem 21 municípios, 11 vão para a reeleição. No Vale do Açu, são nove municípios e três com direito à reeleição divididos entre as legendas do PSDB, PP e União Brasil.
Quantitativos por partidos
Fonte – Femurn