MinistĂ©rio da Educação adia o Enem 2020

O Ministério da Educação (MEC) decidiu adiar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 em função dos impactos da pandemia do novo coronavírus.

Por Rogério Magno em 20/05/2020 às 18:39:57

O Ministério da Educação (MEC) decidiu adiar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 em função dos impactos da pandemia do novo coronavĂ­rus. "As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais", diz nota conjunta do MECe do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais AnĂ­sio Teixeira (Inep).

O cronograma inicial previa a aplicação do Enem 2020 impresso nos dias 1Âș e 8 de novembro. JĂĄ os participantes da versão digital, fariam a prova nos dias 11 e 18 de outubro. mais de 3,5 milhões de candidatos se inscraveram para o exame.

Para definir a nova data, o Inep promoverĂĄ uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da PĂĄgina do Participante. As inscrições para o exame seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio.

Mais cedo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, mencionou um possĂ­vel adiamento do Enem,pelas redes sociais. Em sua conta no Twitter, ele informou que a decisão ocorre "diante dos recentes acontecimentos no Congresso" e após conversas com lĂ­deres do centrão.

A Câmara dos Deputados estĂĄ pautada para votar hojerequerimento de urgĂȘncia para a votação do projeto de lei (PL) 2623/2020, que adia o Enem enquanto durarem as medidas sanitĂĄrias emergenciais decorrentes da pandemia do novo coronavĂ­rus, mas com o adiamento anunciado pelo próprio MEC, hĂĄ a possibilidade de a pauta ser derrubada.

Justiça

A realização do Enem também foialvo de questionamentos judiciais. Nesta segunda-feira (18)a Defensoria PĂșblica da União (DPU) entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 3ÂȘ Região pedindo que a decisão de manter o exame durante a pandemia do novo coronavĂ­rus seja revista.

Em abril, o órgão conseguiu uma liminar favorĂĄvel ao adiamento das datas da prova, mas a medida foi derrubada pelo desembargador Antônio Cedenho atendendo a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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