Polícia faz busca e apreensão de armas de casal que ameaçou manifestantes nos EUA

Por Rogerio Magno em 11/07/2020 às 14:30:05
Mark McCloskey e sua mulher, Patricia, apontaram armas para manifestantes na cidade de Saint Louis no mês passado. Casal apontou armas para manifestantes durante protesto em St.Louis, Missouri, nos Estados Unidos, no domingo (28)

Laurie Skrivan /AP

A polícia da cidade de Saint Louis, em Missouri, nos Estados Unidos, fez uma busca na mansão do casal que apontou armas para manifestantes contra o racismo no mês passado.

Casal aponta armas para manifestantes durante protesto nos EUA

A busca aconteceu na tarde de sexta-feira (10), e tinha um mandado para recolher o rifle que foi segurado por Mark McCloskey no incidente do dia 28 de junho.

McCloskey e sua mulher, Patricia, são advogados, e disseram que estava com medo ao ver manifestantes protestarem contra a polícia que marcharam perto da mansão deles, a caminho da casa da prefeita de Saint Louis.

Os vídeos mostram o casal gritando contra os manifestantes para que eles não entrem em sua propriedade. Eles ouvem que os manifestantes não tinham interesse em fazer isso.

Casal aponta armas para manifestantes em St. Louis, nos EUA

Patricia McCloskey chega a apontar uma arma de mão em direção aos manifestantes.

Os McCloskeys não responderam a pedidos de entrevista.

Pouco depois desse incidente, a promotora chefe da cidade, Kimberly Gardner, disse estar alarmada pelos vídeos e que o gabinete dela investigava uma possível infração aos direitos de protesto por meio de intimidação ou uso de força.

O casal disse que tinha o direito de defender sua propriedade.

Os McCloskeys entraram com ações judiciais repetidamente ou ameaçaram fazê-lo para defender seus direitos de propriedade, de acordo com uma investigação publicada pelo St. Louis Post-Dispatch no sábado.

Em 2013, Mark McCloskey destruiu colmeias de abelhas do lado de fora do muro de sua mansão, que foram colocadas ali por uma sinagoga vizinha, a fim de fornecer mel para as celebrações de Rosh Hashanah, informou o jornal. McCloskey deixou um bilhete dizendo que processaria a congregação se eles não removessem todos os vestígios das colmeias.

Fonte: G1

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