Maioria dos casos de dengue, chikungunya e zika acometem mulheres no RN

Por Rogério Magno em 22/09/2021 às 18:38:37
Boletim epidemiológico de arboviroses foi divulgado nesta quarta (22). Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya

Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

A maioria dos casos de dengue, chikungunya e zika registrados no Rio Grande do Norte de janeiro a agosto deste ano acometeram mulheres. A informação consta no informe epidemiológico de arboviroses divulgado nesta quarta (22).

Os dados se referem ao período compreendido entre a 1ª e 34ª semana de 2021, ou seja, até 28 de agosto deste ano.

Em relação à dengue, 5.104 casos foram notificados no período, dos quais 2.803 descartados e 3.021 prováveis. 896 casos foram confirmados, com o registro de 1 óbito motivado pela doença. A maioria dos casos se deu em mulheres, na faixa etária compreendida dos 20 aos 34 anos.

Para a chikungunya, 4.530 casos foram notificados, sendo 737 casos descartados e 3.793 prováveis; 1.140 casos confirmados. Não houve o registro de óbito para a doença. A maior parte dos casos acometeu mulheres com idade entre 35 e 49 anos.

No que diz respeito à Zika, 555 casos foram notificados, dos quais 244 descartados e 311 prováveis; 137 casos confirmados. Também não Não houve registro de óbito para a doença. Além disso, nas gestantes, 64 foram notificados e 10 casos confirmados. A maior incidência de Zika é em mulheres de 20 a 34 anos.

Prevenção

A Sesap alerta para os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, já que a população desempenha um papel primordial no controle vetorial. São eles:

Manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;

Esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;

Não colocar lixo em terrenos baldios;

Manter as caixas d´água sempre tampadas;

Observar vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;

Observar locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;

Receber a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas;

Manter pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água em local coberto

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Fonte: G1

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