PL das Fake News: como outros países lidam com crimes nas redes sociais

União Europeia, por exemplo, criou recentemente uma série de obrigações inéditas às plataformas, como expor algoritmos a reguladores.

Por Rogerio Magno em 02/05/2023 às 05:55:20
Foto: Pedro França/Agência Senado

Foto: Pedro França/Agência Senado

O PL das Fake News cria regras para para criminalizar a divulgação de conteúdo falso e responsabilizar as redes por irregularidades cometidas em seus ambientes virtuais.

A proposta exige reparação de danos causados a usuários de redes sociais em casos específicos:

  • quando danos são causados por conteúdos gerados por terceiros, cuja distribuição tenha sido realizada por meio de publicidade de plataforma;
  • danos decorrentes de conteúdos gerados por terceiros, quando houver descumprimento das obrigações das empresas de identificarem proativamente crimes cometidos.

O PL das Fake News ainda obriga as plataformas a constantemente identificar, analisar e prestar contas dos riscos que seus algoritmos e serviços podem gerar.

Dentro desses possíveis riscos, os principais temas que as empresas devem fiscalizar são:

  • divulgação de conteúdos criminosos;
  • liberdade de expressão, de informação e de imprensa;
  • violência contra a mulher, ao racismo, à proteção da saúde pública;
  • Estado democrático de direito e o processo eleitoral.

União Europeia

  • Lei de Serviços Digitais (2022): regras para empresas com serviços na internet, em especial plataformas com mais de 45 milhões de usuários na Europa. Empresas são obrigadas a agir contra divulgação de conteúdo, produtos ou serviços ilegais;
  • Em abril de 2023, nova regulação criou obrigações inéditas para plataformas gigantes, que precisarão, entre outras coisas, prestar contas dos algoritmos aos reguladores e "redesenhar seus sistemas" para garantir privacidade, segurança e proteção de menores até o final de agosto de 2023;
  • Comissão Europeia monitora grandes plataformas diretamente e pode impor multas de até 6% do faturamento global das empresas.

Fonte: g1.com

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