Operário potiguar injustamente preso é libertado após 50 dias

A família de Waelinton alega que ele foi erroneamente preso em lugar de seu irmão, que cometeu crimes em Natal

Por Rogerio Magno em 06/07/2023 às 07:37:03
Operário potiguar injustamente preso é libertado após 50 dias - Foto: Reprodução

Operário potiguar injustamente preso é libertado após 50 dias - Foto: Reprodução

Após um período de 50 dias, o potiguar Waelinton Gonçalves dos Santos, operário de construção civil de 33 anos, finalmente foi liberado do Complexo Prisional de Guaxindiba, localizado em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, na tarde desta segunda-feira (5). A família de Waelinton alega que ele foi erroneamente preso em lugar de seu irmão, que cometeu crimes em Natal.

Segundo o G1, a prisão de Waelinton ocorreu enquanto ele almoçava na empresa onde trabalha, situada em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Apesar da sua libertação, o processo criminal ainda está em andamento e Waelinton será submetido a medidas adicionais determinadas pela Justiça.

"Waelinton expressou o sofrimento de 50 dias, um período que não desejo a ninguém. É extremamente terrível estar em um lugar como esse, onde a liberdade é um sonho constante, a alimentação e o sono são escassos. Cheguei a dividir uma cela de 20 m² com 29 pessoas, tendo que revezar o momento de dormir. É uma experiência horrível", desabafou Waelinton ao deixar o presídio.

Segundo a defesa de Waelinton, o verdadeiro responsável pelos crimes é seu irmão, Wando Gonçalves dos Santos, que ainda está em liberdade. Wando utilizava o nome de Waelinton nas atividades criminosas.

"Agora, meu objetivo é retornar para casa, refletir um pouco e descansar minha mente. Desde que fui preso, não tive descanso algum. Pretendo oferecer amor e cuidado à minha família, estar o máximo possível perto deles e tentar superar essa situação, seguir em frente", declarou Waelinton.

"Não consigo explicar de forma adequada. Eles apareceram com um mandado de prisão e solicitaram que eu os acompanhasse até a delegacia. Ao chegar lá, mostraram diversos processos em meu nome. Até então, afirmei desconhecer os fatos, mas mesmo assim eles exigiram documentos, coletaram minha impressão digital, obtiveram todos os meus dados e informaram que eu estava preso. Foi assim que vim parar aqui", explicou Waelinton.

Fonte: Novo Notícias

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