O presidente LuĂs InĂĄcio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira (14) o aporte de R$ 1,6 bilhão para que Estados não tenham prejuĂzo com arrecadação. O anĂșncio foi feito no perfil oficial do presidente no X, antigo Twitter. Na mensagem ele também se referiu aos prefeitos, afirmando que o governo federal vai garantir que nenhuma prefeitura receba menos recursos do Fundo de Participação dos MunicĂpios (FPM) do que recebeu ano passado.
"Queria repetir para os nossos prefeitos e prefeitas: o governo federal mandou, para que o Congresso Nacional aprove, que nenhuma prefeitura receberĂĄ menos do Fundo de Participação dos MunicĂpios do que o valor de 2022. E acabei de determinar o aporte de R$ 1,6 bilhões para que os governadores não tenham prejuĂzo na arrecadação. Esse é nosso compromisso com o desenvolvimento dos estados e municĂpios", é dito na postagem.
Assista abaixo o vĂdeo no qual o presidente Lula anuncia o aporte aos Estados:
Após a publicação do presidente, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também fez postagem no X falando sobre o assunto: "Mais um anĂșncio do presidente @LulaOficial aos governadores, governadoras, prefeitos e prefeitas: além de garantir que nenhum municĂpio receberĂĄ menos #FPM, em 2023, vamos articular com o Congresso um adicional de mais de R$ 1.6 bi, para garantir que ninguém tenha prejuĂzos".
No Rio Grande do Norte, a governadora FĂĄtima Bezerra também comentou o anĂșncio do presidente Lula, repostando o vĂdeo no qual o anĂșncio foi feito. "O @governodobrasil mandou para aprovação do Congresso Nacional, que nenhuma prefeito e prefeita receberĂĄ menos do Fundo de Participação dos MunicĂpios (FPM) do que o valor de 2022", disse.
Na tarde desta quinta-feira (14) a Câmara dos Deputados retomou a discussão do Projeto de Lei Complementar (PLP) 136/23, que prevĂȘ compensação de R$ 27 bilhões pelo governo federal a estados e Distrito Federal devido à redução do ICMS incidente sobre combustĂveis. O relator da matéria, deputado Zeca Dirceu, apresentou parecer acrescentando a antecipação de repasses de 2024 para 2023 e a recomposição de recursos do Fundo de Participação dos MunicĂpios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para não haver perdas em relação ao que foi repassado em 2022.
O projeto é resultado de um acordo entre a União e os estados após vĂĄrios deles obterem liminares no Supremo Tribunal Federal (STF) determinando o pagamento de compensações maiores que as previstas na Lei Complementar 194/22, que considerou os combustĂveis, o gĂĄs natural, a energia elétrica, as comunicações e o transporte coletivo como bens e serviços essenciais, proibindo a aplicação de alĂquotas superiores à alĂquota padrão do ICMS (17% ou 18%). Esse acordo se refere somente às perdas do ICMS na venda de combustĂveis e resultou em repasses de 2023 a 2025.
Fonte: Novo Noticias