A aplicação da vacina contra o coronavírus em São Paulo virou motivo de impasse entre o ex-juiz Sergio Moro, o fundador do partido Novo, João Amoêdo, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PST-SP) nas redes sociais.
A polêmica começou após declaração do governador de São Paulo, João Doria, afirmando que a aplicação do medicamento será obrigatória no estado.
O primeiro a comentar o tema foi João Amoêdo, que se declarou a favor da vacinação compulsória no Twitter. Ele escreveu que "quem se recusar a tomar o medicamento deve "permanecer isolado até que todos os demais sejam vacinados".
Moro compartilhou a publicação do fundador do Novo, afirmando que ela deveria ser respeitada, mesmo sem deixar claro se concordava com a opinião. O ex-ministro da Justiça usou o tema como gancho para defender a liberdade de expressão.
"É preciso respeitar as opiniões contrárias, sem ofensas. Tolerância é o cerne do liberalismo político e do espírito da democracia", escreveu.
Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro", contrário à obrigatoriedade, compartilhou as duas postagens em suas redes sociais e aproveitou para criticar Moro e Amoêdo de uma só vez.
"Deixa eu te ferrar, mas é para o seu bem tá? E você tem que me respeitar, senão você é que é o ditador autoritário. E enquanto prendiam senhoras inocentes nas ruas com a desculpa da pandemia esses nada fizeram", escreveu.
Foto: Reprodução
Sonar – O Globo
Fonte: Blog do BG