Chefe de Tóquio 2020 não descarta cancelamento de última hora dos Jogos

Por Rogerio Magno em 20/07/2021 às 10:18:02
Toshiro Muto afirmou que se for necessário os organizadores vão discutir. A abertura das Olimpíadas está marcada para a sexta-feira. Toshiro Muto, diretor-executivo de Tóquio 2020, durante entrevista coletiva em 20 de julho de 2021

Behrouz Mehri/Reuters

Toshiro Muto, o chefe do comitê organizador da Olimpíada Tóquio 2020 não descartou nesta terça-feira um cancelamento de última hora do evento, que começa na sexta-feira.

Indagado em entrevista coletiva se os Jogos ainda podem ser cancelados em meio à alta nos casos de Covid-19, Muto disse que se manterá atento ao número de infecções pelo coronavírus e manterá discussões com os organizadores se necessário.

"Nós concordamos que vamos convocar conversas entre cinco partes novamente. Nesse momento, os casos de coronavírus podem aumentar ou diminuir, então vamos pensar sobre o que devemos fazer quando a situação surgir", disse ele.

No ano passado, os Jogos foram postergados por causa da pandemia.

No dia 1 de julho começaram a chegar atletas e dirigentes. Entre as pessoas que têm credenciais para os Jogos, houve 67 casos de coronavírus.

Na segunda-feira, dois atletas testaram positivo para a Covid-19 no Japão: Ondrej Perusic, da equipe do vôlei de praia da República Tcheca, e Kara Eaker, ginasta dos Estados Unidos.

São cinco casos confirmados de pessoas com o vírus na Vila Olímpica. Os primeiros dois casos de atletas com Covid-19 haviam sido revelados no domingo: dois sul-africanos se tornaram os primeiros atletas a testarem positivo. No sábado , uma pessoa não identificada, que não é atleta, foi o primeiro caso confirmado na Vila Olímpica.

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Os casos estão aumentando em Tóquio. Os eventos vão acontecer sem público, para minimizar os riscos de contaminações.

Na terça-feira, houve cerca de 1.400 notificações da doença em Tóquio

O programa de vacinação no Japão tem sido mais lento que o de outros países ricos. Até agora, foram cerca de 15 mil mortes no país e mais de 840 mil casos.

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Fonte: G1

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