“9 anos atrás, defendi os dados privados dos ucranianos do governo russo – e perdi minha empresa e minha casa”, escreveu Durov. “Eu faria de novo sem hesitar”, completou. Além do Telegram, Pavel Durov é um dos fundadores da rede social VK, que é uma espécie de versão russa do Facebook.
Durov relata que no início de 2010 foi pressionado pelo governo russo a entregar os dados de ucranianos que se opunham ao governo de Viktor Ianukovytch, “amigo” da Rússia. Durov se recusou e acabou perdendo o controle do VK para o estado russo. Hoje, ele é cidadão francês e vive em Dubai.
O Telegram só foi fundado três anos depois, em agosto de 2013, porém, esta história, segundo Durov, seria um indicativo de que ele é uma pessoa confiável, que tem um histórico em proteger dados pessoais de seus clientes, mesmo quando pressionado por governos para entregá-los.
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Segundo especialistas, o fato de o Telegram não ser uma plataforma criptografada de ponta a ponta, pode torná-lo vulnerável em alguma medida. Porém, de acordo com Pavel Durov, os usuários podem e devem continuar confiando que o Telegram não fornecerá seus dados para regimes governamentais autoritários.
Via: Mashable
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Fonte: Olhar Digital