Justiça determina prisão de marido suspeito de atear fogo em mulher no RN; vĂ­tima teve 95% do corpo queimado

Segundo a PolĂ­cia Civil, homem ainda não se apresentou à delegacia e Ă© considerado foragido.

Por Rogerio Magno em 02/05/2023 às 15:14:33
Mulher está internada no Hospital Tarcísio Maia (Arquivo) Â- Foto: Flávio Soares/Inter TV Costa Branca

Mulher está internada no Hospital Tarcísio Maia (Arquivo) ïżœ- Foto: Flávio Soares/Inter TV Costa Branca

A Justiça determinou a prisão preventiva do marido de uma mulher que teve 95% do corpo queimado na madrugada da última sexta-feira (28) na zona rural de Campo Grande, no Oeste potiguar. Segundo o delegado do município, o homem é suspeito de ter ateado fogo contra a vítima, em uma tentativa de feminicídio.

"Ele é considerado foragido da Justiça. Ele é investigado no inquérito e vai ser indiciado. Para a polícia, não existe mais dúvidas de que ele é foi autor da tentativa de feminicídio", afirmou o delegado Gabriel Napoli.

Nesta segunda-feira (1Âș), o delegado disse que uma testemunha confirmou que o homem teria ateado fogo na vítima, que estĂĄ internada no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró.

Ainda de acordo com o delegado, o homem se recusou a comparecer à delegacia para prestar depoimento e também não se apresentou após a expedição do mandado.

A Polícia Civil divulgou o telefone da delegacia do município para receber denúncias anônimas sobre o paradeiro do suspeito: (84) 99974-1591.

Na residĂȘncia onde o caso aconteceu, os investigadores encontraram uma garrafa vazia com vestígios de material inflamĂĄvel, além de outros objetos que foram apreendidos para serem periciados pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia.

Ainda de acordo com a polícia, a mulher continua internada em estado grave.

A mulher de 49 anos foi internada em estado grave no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, após ter 95% do corpo queimado com gasolina, na madrugada da última sexta-feira (28).

Segundo servidores da unidade de saúde, ao dar entrada na unidade, a vítima relatou aos profissionais que foi atacada com gasolina e fogo pelo companheiro dela. No entanto, enteadas da mulher deram outra versão e afirmaram na ocasião que acreditavam que um curto-circuito provocou uma explosão, por causa do combustível que havia armazenado na casa da vítima para ligar um motor.

A polícia foi avisada e passou a investigar o caso.

    Fonte: g1. RN

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