O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 49,3% dos jovens de 15 a 29 anos das famílias mais pobres do país não estão estudando nem trabalhando. Essa parcela representa os 10% dos domicílios com renda domiciliar per capita média de até R$ 163 por mês. Em contraste, nas famílias dos 10% mais ricos, essa proporção é de apenas 7,1%, conforme dados da pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE.
O levantamento também evidencia disparidades de gênero e raça, destacando que principalmente jovens pretas ou pardas (43,3%) estão nessa condição, seguidas por homens pretos ou pardos (24,3%). Mulheres brancas (20,1%) e homens brancos (11,4%) compõem as taxas mais baixas. A maternidade precoce, afazeres domésticos e a necessidade de cuidar de parentes são apontados como principais motivos para essa diferença, afetando mais as meninas e mulheres, afastando-as da escola e do mercado de trabalho.
Fonte: Jornal o Globo/Portal Agora RN